Na era de ouro do PlayStation 2 e do Xbox original, poucos jogos capturaram a essência da liberdade caótica como Mercenaries: Playground of Destruction. Lançado pela Pandemic Studios, o jogo te jogava em um sandbox militar na Coreia do Norte com uma premissa simples e viciante: um baralho de 52 alvos, os criminosos mais procurados do mundo, estava espalhado pelo mapa. Sua missão era caçar e capturar (ou eliminar) todos eles, da forma que achasse melhor.

Um helicóptero ataca um complexo em Mercenaries: Playground of Destruction

Mas o verdadeiro brilho de Mercenaries não estava nas missões, e sim na destruição. O subtítulo "Playground of Destruction" não era marketing; era uma promessa. Quase todas as estruturas do jogo podiam ser demolidas. Chamar um ataque aéreo para nivelar um quarteirão inteiro só para eliminar um único alvo não era apenas possível, era incentivado. Era uma sinfonia de explosões, onde o jogador era o maestro e o controle era a batuta.

Mais do que um jogo de tiro em terceira pessoa, Mercenaries era uma fantasia de poder. A sensação de pintar um alvo com laser e ver um bunker buster vindo dos céus para obliterá-lo é algo que poucos jogos conseguiram replicar. Um verdadeiro clássico que vive na memória de quem teve o prazer de transformar seu mapa em uma cratera fumegante.